Thomaz Barone Neto

( Baroneto )

 

 

Nascido e criado em Taubaté, cidade do interior paulista, que conta nos anais da história de nosso País, como também no mundo da literatura (Monteiro Lobato).

Filho de pai Italiano herdou o nome tradicional da família.

Auto didático se profissionalizou indo trabalhar nas indústrias têxteis e metalúrgicas.

Quando estava no colégio escrevia versos e poemas, o qual dividia com seus colegas de classe, ao se formar no fundamental interrompeu os estudos, como também não mais escreveu.

Aos cinqüenta anos voltou aos estudos onde por acaso escreveu um texto o qual foi lido

Por sua professora de Português e PLE, que achou muito bom incentivando-o a continuar. Após vários escritos enviou a sites da internet, e verificou que havia conquistado um pequeno espaço entre os que escreviam, mais tarde recebeu um convite para visitar o site Planeta Literatura. Ao ler vários testos cadastrou-se e enviou um texto com o titulo de Vitrine de uma Sociedade. A partir daí não parou mais, hoje escreve para vários sites com o mesmo carinho que escreve para o seu site preferido o Planeta Literatura.


A CIGANINHA




Noite serena, o vento brando sopra.

Em torno de uma pequena fogueira,

Ao som do violino cigano...

Ela, tocando suas castanholas bailava.



Teus negros cabelos cobertos de balangandãs,

Confundiam-se com o manto estrelado da noite!

Seus olhos verdes cintilavam como esmeraldas...

Combinavam com o talismã de jade em teu pescoço.



Suas vestes como que abandonadas ao sabor do vento.

Em cada passo de sua dança esvoaçavam como borboletas!

A coreografia de teu corpo, mais parecia uma rara serpente.

Notava-se que cada olhar ficava enfeitiçado, parado no tempo!



E ela linda sensual cigana, ria deliciosamente.

Dançando em torno da fogueira extasiando até o fogo,

Que alvoroçado lança ao espaço, fagulhas de vivas chamas!

E a brisa noturna suspira orvalhos em forma de suave sereno.



Diante de tal magia e encanto, eu ali perplexo.

Paralisado como uma pedra de gelo que se vai derretendo...

Vou caindo de joelhos, saldando a linda princesa.

Implorando no olhar, que ela me veja!



Para meu espanto e felicidade...

Aproximando-se com toda a sua sensualidade,

Como que desprezando os que ali se encontravam.

Ao som do violino cigano ela veio a mim.



Estendendo a mão com um sorriso nos lábios

Tão carnudos como o pomo de um doce fruto...

Vermelhos como o morango, sensuais como a lua.

Diz-me com meiga voz... Vem... E eu ali sonhei.



Por toda a eternidade!

THOMAZ BARONE NETO.




ÁS MULHERES




Mulher...

Teu conjunto faz de ti...

A oitava maravilha de Deus!

Que usou sete para criar o mundo.



Foste minuciosamente esculpida,

Pelas mãos do maior de todos os artistas!

Tuas formas são delicadas e perfeitas.

Casando versos, rimas e poesias!



A leveza de tua alma encanta, rejuvenesce.

Leva-nos a transcender fronteiras,

Que mesmo o inacreditável aceita.



Tu és a semente, o caule o espinho e a flor.

Num conjunto harmoniosamente abençoado...

Para ser o esteio da vida, da morte e do amor!


THOMAZ BARONE NETO





DEUSA OU MULHER?



Rasga o manto da noite,

Chuva de raio estrelar!

Formosa fonte prateada...

Pirotécnica a luz do luar!



Relembrando nossos momentos,

Meus pensamentos são poemas...

Recitando liricamente os versos,

No bailado de asas das falenas!



Em cada movimento uma estrofe.

Transcrita livre no espaço da vida!

Transbordando mar de felicidades...

Invadindo a áurea de minha alma!



Transcendendo o inimaginável absoluto!

Suspirando em uma alfombra de rosas.

Refrescando-me no orvalho do teu sereno...

Sou de tua epopéia uma folha, livre ao vento!



Deusa ou mulher?

Como deusa supera Afrodite!

Como mulher será sempre...

O que meu amor deseja e quer!


THOMAZ BARONE NETO

http://www.planetaliteratura.com/index.php?view=artigos&colunista=300

 

   

 

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